
Ultra-som MSK da coluna cervical
Ultra-som músculo-esquelético (MSK) é usado para pesquisar/investigar as raízes nervosas e o plexo braquial. Ultra-som MSK pode ser usado para fins de diagnóstico e de intervenção terapêutica. Para localizar as raízes nervosas faz-se uso dos pontos ósseos dos diferentes níveis segmentares cervicais. Este artigo definiu um conjunto relevante de potenciais pontos de referência anatómicos específicos, e validou-os anatomicamente. Como por exemplo, os processos transversais de C6 e C7 que são mostrados na imagem no fim deste post.
Se queremos visualizar os processos transversais de C6 e C7 com o ecografo. O tubérculo anterior e posterior fazem parte da anatomia da apófise transversal de C6. Para encontrar estes tubérculos de C6: Imagine a colocação do transdutor em posição sagital na região ventral do pescoço (anterior), por exemplo, sobre a cartilagem da tiróide. Esta é a posição de 0º do transdutor. A colocação do transdutor sobre a lateral do pescoço, no plano frontal, seria uma posição de 90º do transdutor. Para visualizar os tubérculos posicionar numa posição 85º. Para encontrar C7, colocar o transdutor em posição de 90º de forma a encontrar os processos transversais. Percorrer de cefálico a caudal para encontrar a melhor representação dos característicos pontos ósseos de C6 e C7 (ver imagem abaixo). As raízes nervosas normalmente podem ser encontradas perto dos pontos de referência.
Os tubérculos das apófises transversas de C6 e C7 são importantes marcos ósseos anatómicos das vértebras cervicais na pesquisa com o ultra-som MSK. Outros marcos anatómicos que podem ser utilizados no ultra-som MSK da coluna cervical são o processo mastóide, o processo transverso de C1 e as lâminas cervicais. Especialmente, a lâmina cervical dorsal (posterior) sendo um melhor ponto de referência ósseo para detectar com segurança os níveis segmentares in vivo.
Vídeo: Injeção na coluna cervical guiada por ultra-som
Video: O plexo braquial simplificado
> A partir da: Van Eerd et al., Anesthesiology 140 (2016) 86-96. Todos os direitos reservados a The American Society of Anesthesiologists, Inc. Lippincott Williams & Wilkins. Clique aqui para ver o resumo Pubmed. Traduzido por Sofia Ferreira.
