
Testes clínicos para instabilidade lombar na presença de DL
Dor lombar é uma condição de saúde comum e a sua prevalência continua a aumentar. A dor lombar pode ser dividida em subgrupos, sendo um deles a instabilidade lombar segmentar. Alguns autores referem-se ao conceito de instabilidade considerando igualmente a tão chamada instabilidade “clínica” ou “funcional”, que se define pela inexistência de defeito na coluna lombar, bem como ao nível da translação ou rotação. No entanto, até à data acredita-se que uma pobre função dos músculos do tronco e/ou controlo motor insuficiente estão presentes num movimento anormal intersegmentar em DL.
Têm havido vários estudos que investigam ferramentas que permitam aos Fisioterapeutas diagnosticar instabilidade lombar segmentar. Os testes mais utilizados são: the Prone Instability Test (PIT), the Passive Lumbar Extension (PLE) test, the Aberrant Movements Pattern (AMO), the Posterior Shear Test (PST), the Prone Bridge Test (PBT), the Supine Bridge Test (SBT), e o the Active Straight Leg Raise Test.
Este artigo fornece uma revisão sistemática com os estudos mais recentes sobre os testes clínicos para o diagnóstico de instabilidade segmentar lombar. Dois revisores utilizaram ferramentas diferentes para os dois tipos de estudos: os artigos incluídos foram avaliados utilizando a ferramenta QUADAS e a checklist QAREL.
Os resultados desta revisão sugerem que o PLE é o teste mais confiável para o diagnóstico de instabilidade lombar segmentar devido à sua excelente eficácia diagnóstica e boa confiabilidade. No entanto, são sugeridas mais pesquisas sobre as propriedades do PLE test para detectar instabilidade lombar entre diferentes populações com DL. Os outros testes mostraram resultados divergentes quando se faz uma comparação entre estudos.
> A partir da: Ferrari et al., Chiropr Man Therap (2016) 12(Publ. antes do impresso). Todos os direitos reservados a Aos Autores. Clique aqui para ver o resumo Pubmed. Traduzido por Rui Pires.
