
Fisioterapia na Epicondialgia Lateral (EL)
EL é tipicamente diagnosticada pela presença de dor sobre o epicôndilo umeral lateral que pode irradiar para distal. A dor é muitas vezes agravada por palpação, agarrando e resistindoo movimento de extensão de segundo ou terceiro dedo e punho. O exercício físico se mostrou uma das opções de tratamento mais eficazes; no caso de uma condição de dor crônica, a abordagem deve ser mais de acordo com a administração dessa dor.
O objetivo deste estudo foi comparar os diferentes estudos e opções de diagnóstico e tratamento em epicondilalgia lateral (EL). Enquanto muitos tratamentos para EL foram pesquisados, vários têm pequenos efeitos no curto prazo.
Para diagnosticar EL, a Avaliação de Paciente Com Cotovelo de Tenista (The Pacient Rated Tennis Elbow Evaluation) pode ser usada para avaliar a dor e função, que são agregados para dar uma pontuação geral de 0 a 100. É importante estar ciente de certas patologias tais como a sensibilização central durante a avaliação.
Avaliação da coluna cervical e torácica e o teste neurodinâmico do nervo radial também são úteis na identificação de contribuição espinhal para dor.
Os exames de imagem, como a ultra-sonografia e ressonância magnética, podem fornecer uma visão adicional em relação à EL, mas é importante ter em mente que eles têm alta sensibilidade, mas baixa especificidade na detecção de EL.
O exercício físico tem mostrado ser uma das opções de tratamento mais eficazes. No entanto, é importante esclarecer o papel do exercício no tratamento da EL, como a dosagem ideal e tipo de exercício para pessoas com EL leve, moderada e grave. A terapia manual e Mobilização com movimento (Mulligan) também são opções de tratamento que podem ser considerados, embora não haja evidência moderada apoiar estas opções de tratamento.
Quando EL é uma condição crônica, a abordagem deve ser mais de acordo com administração da dor, como a educação em dor, o encaminhamento para a medicação e às vezes envolvimento com especialistas em clínica da dor.
> A partir da: Bisset et al., J Physiother 61 (2016) 174-181(Publ. antes do impresso). Todos os direitos reservados a Australian Physiotherapy Association. Clique aqui para ver o resumo Pubmed. Traduzido por Raphael Vianna.
